O Hamas libera reféns israelenses e tailandeses em troca de prisioneiros palestinos
No domingo, 26 de outubro, o grupo terrorista Hamas soltou 14 reféns israelenses e três tailandeses, que haviam sido sequestrados durante o ataque ao Estado judeu no dia 7 de outubro. Essas pessoas foram encaminhadas a agentes da Cruz Vermelha na fronteira entre Gaza e o Egito. Além disso, o serviço penitenciário israelense também anunciou a soltura de 39 prisioneiros palestinos que estavam presos no país antes do início da guerra. Essa libertação faz parte do acordo de trégua de quatro dias que está em vigor.
Libertação como agradecimento a Moscou
Segundo informações da agência Reuters, a soltura do refém israelense também cidadão russo é um agradecimento à posição de Moscou sobre a guerra. Desde o início da trégua, o Hamas já liberou 58 reféns, enquanto Israel soltou 78 palestinos.
O acordo de trégua
O acordo de trégua entre Hamas e Israel começou a vigorar na sexta-feira, dia 24. Ele abrange o norte e o sul de Gaza e foi mediado pelo Ministério das Relações Exteriores do Catar. Segundo o Catar, uma sala de operações em Doha está monitorando a trégua e a libertação dos reféns, além de manter linhas diretas de comunicação com Israel, o escritório político do Hamas em Doha e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
De acordo com o jornal israelense Haaretz, o Hamas encontrou de 10 a 20 reféns que poderão ser libertados durante a trégua. Se isso acontecer, a expectativa é que a trégua dure até quarta-feira, dia 29 de outubro.
O conflito entre Hamas e Israel
No dia 7 de outubro, homens armados do grupo terrorista Hamas atravessaram a cerca da fronteira entre Gaza e Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e capturando aproximadamente 240 reféns, segundo informações israelenses. Isso levou Israel a declarar guerra ao Hamas e iniciar ataques contra a Faixa de Gaza. Autoridades de saúde palestinas, ligadas ao Hamas, alegam que cerca de 13 mil habitantes de Gaza foram mortos pelos bombardeios israelenses, sendo cerca de 40% deles crianças.
O serviço de saúde palestino tem encontrado dificuldades para manter uma contagem atualizada devido aos ataques israelenses. Antes do cessar-fogo, os combates estavam intensos, com mais de 300 alvos atingidos por jatos israelenses e combates entre tropas ao redor de Jabalia, ao norte da Cidade de Gaza.
Israel acusa o Hamas de usar edifícios residenciais e outros prédios civis, incluindo hospitais, como esconderijos. O Hamas nega essas acusações. Relatos da mídia palestina indicam que pelo menos 15 pessoas morreram em ataques aéreos em Khan Younis, a principal cidade do sul de Gaza.
Conclusão
A libertação dos reféns israelenses e tailandeses pelo Hamas, assim como a soltura de prisioneiros palestinos por parte de Israel, faz parte do acordo de trégua em vigor desde o dia 24 de outubro. Essa trégua busca encerrar o conflito entre o Hamas e Israel, que resultou em um elevado número de vítimas civis em Gaza.
Esse acordo é uma pausa nos combates, mas é fundamental que ocorram negociações efetivas para a construção de uma paz duradoura na região, com respeito aos direitos e à segurança de todas as partes envolvidas.
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